Autores: Tom Barman, Mauro Pawlowski, Klaas Janzoons, Stéphane Misseghers
Versão: J.F.
Lento
Seria o ritmo da alma incansável
E já viste o que uma vida solta pode trazer
Espera, e depois espera até que ele espere
A latência de todas as coisas.
Lento
Será o ritmo do colibri
A velocidade da sua pálpebra
Nas flores posarás e espalharás a palavra
sobre como o mundo está lentamente a passar
Lenta
A inteireza do teu controlo
Do momento que está quase a suspender-se
E espera um minuto e nem mais um segundo
Desencontrado como uma emoção proíbida
Suavemente atrás da batida
Vagueamos em ruas antigas
O reverberar do tempo
É o nosso ponto de vantagem
Dormimos por um milhão de anos
Sobrevivemos a um milhão de medos
E não estamos nervosos,
Não vamos pedir mais.
Se consegues abrandar, eu também abrandarei
Lento
Como o beijar de uma bochecha preguiçosa
Como a fronteira e o limite da pressa
E há palavras, palavras à espera que as digas
sobre perderes-te numa eterna colisão
Suavemente atrás da batida
Vagueamos em ruas antigas
O reverberar do tempo
É o nosso ponto de vantagem
Dormimos por um milhão de anos
Sobrevivemos a um milhão de medos
E não estamos nervosos,
Não vamos pedir mais.
Peões de tempos conturbados
E reis dos nossos admiráveis crimes
As mentes funcionarão
Com um ligeiro atraso
Vemos o que o passado planeou
O futuro é a mão de um pedinte
E quanto mais entendemos
Mais lentos são os nossos dias
Se consegues abrandar, eu também abrandarei.
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