quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Eles Morrem/ Eles (Sempre) Morrerão

Autor: Darren White
Versão: J.F.

Todas as lágrimas, contidas durante anos,
O seu pesar está confinado
E destrói-me a mente


Uma ode à sua condição é esta endecha
Alguns anseiam por um lúgubre silêncio,
Serenidade na imagem de caixões


Irá a vida renovar estes corpos da verdade?
Toda a morte se anulará, as lágrimas amainarão?
Encher-se-ão as veias vazias de vida de novo com juventude
E lavar-se-ão com uma água imortal, a idade.
Eles morrem,
Eles sempre morrerão.

They Die/ They (Will Always) Die

Autor: Darren White
Intérprete: Anathema
Álbum: All Faith Is Lost (demo, 1991) The Crestfallen EP (1992) Serenades (1993) Falling Deeper (2011)
Para ouvirhttp://www.youtube.com/watch?v=nALNUUKfs8Y   http://www.youtube.com/watch? v=EUv4MqwdcnI    http://www.youtube.com/watch?v=plbTMhtKBAI


All tears, restrained for years
Their grief is confined
Which destroys my mind


An ode to their plight is this dirge
Some yearn for lugubrious silence
Serenity in the image of the coffins


Shall life renew these bodies of a truth?
All death will he annul, all tears assuage?
Fill the void veins of life, again with youth
And wash with an immortal water, age
They die,
They will always die.

Senhora da Noite

Autor: Hélia Correia
Intérprete: Mísia
Álbum: Senhora da Noite (2011)


Quem passar à minha beira
Não vê de mim nem sinal
Que eu apenas sou real
Sob a noite azul inteira
Que eu nasci à sexta-feira
Sem conhecer nem pai, nem mãe, nem mal
Tive a loba por parteira
E da aranha tecedeira
Recebi meu enxoval


Nasci sobre o chão divino
Tenho as grutas por morada
E eu sou da terra salgada
Não tenho medo de nada
Nem mesmo até do destino
E há um mistério felino
Na minha saia rodada
Só de a vestir imagino
Que sou feiticeira e fada
As próprias trevas fascino
E esconjuro a madrugada


Quando a lua se levanta
É que eu sinto na garganta
A vontade de cantar
E ela põe na minha mesa
Licores de prata e beleza
Que me levam pelo ar
E quando o dia ameaça
É como se uma mordaça
Me emudecesse outra vez
E o meu grito de bacante
Arde como eu num instante
No fogo que a manhã fez



Nunca Acordar

Autor: Darren White
Versão: J.F.

Soporíferos sussurros de campos escarlates,
O sono chama-me e os meus sonhos são assombrosos.
A minha realidade abandonada (Atravesso-me para longe)
Sem me interessar se não volto nunca, nunca a acordar.

Everwake

Autor: Darren White
Intérprete: Anathema
Álbum: The Crestfallen EP (1992) e Falling Deeper (2011)
Para ouvir: http://www.youtube.com/watch?v=G1t_PM22zU0 e http://www.youtube.com/watch?v=vzB19amNuD0&feature=related



Somniferous whisperings of scarlet fields
Sleep calling me and my dreams are wondrous
My reality abandoned (I traverse afar)
Not a care if I never, ever wake

Tarde Longa

Autor: Lídia Jorge
Intérprete: Mísia
Álbum: Senhora da Noite (2011)





Se eu for à casa do amor
Hei-de encontrar-te sentado
À espera que eu me dispa
Conforme foi combinado

E se a tarde for inteira
Nessa pátria a que pertenço
Ficaremos abraçados
Estendidos como num lenço

Ah, quem me dera que os céus
Fossem mais largos, mais fundos,
Despidos somos de deus,
Vestidos somos do mundo

Mas de nós mesmos seremos
Se a tarde for tão comprida
Que o mesmo lenço se estenda
Ao longo de toda a vida



domingo, 25 de dezembro de 2011

Do Mal o Menos

Autor: Marilyn Manson, John 5
Versão: J.F.

Os que odeiam chamam-me cabrão,
Chamam-me paneleiro, chamam-me Whitey,
Mas eu sou aquilo que vocês nunca vão ser.


Não vou parecer mais bonito por sorrir para a câmara
Os filhos da puta nunca gostaram de mim e
De certeza que agora não vão gostar mesmo
Não tentem arrastar-me para o vosso cliché
O vosso sorriso aberto está perfeito para a vossa cara de fingidores
Mas eu encontro o meu prazer na vossa miséria


Vou pisar-vos no meu caminho ascendente
E vou pisar-vos no meu caminho descendente
Os que odeiam chamam-me cabrão,
Chamam-me paneleiro, chamam-me Whitey
Mas eu sou aquilo que vocês nunca vão ser


Vou ser o vosso bode expiatório, vou ser o vosso salvador,
Eu sou do mal o menos
Eu sou do mal o menos


Eu quero enforcar o vosso rebenho
Com a vossa CORDA DE VELUDO
Filhos da puta preparem-se e entrem
Em fila ordenada
Eu mostro-vos como se faz músculo
É precisa menos força para sorrir
Do que para vos cuspir em cima,
Paparazzinazis


Não tentem arrastar-me para a tentação
Já cá cheguei e já sei o caminho

Better of Two Evils

Autor: Marilyn Manson, John 5
Intérprete: Marilyn Manson
Álbum: The Golden Age of Grotesque (2003)
Para ouvir: http://www.youtube.com/watch?v=w-1dS91m6gA&feature=related


Haters call me bitch
Call me faggot call me Whitey
But I am something that you'll never be


I won't look prettier if I smile for the picture
Motherfuckers never liked me then and they
Sure won't like me now
Don't try to drag me down with your cliché
Your fake grin fits your faker face
But I find all my pleasure in your misery


I will step on you on my way up
And I will step on you on my way down
I will step on you on my way up
And I will step on you on my way down
Haters call me bitch
Call me faggot call me Whitey
But I am something that you'll never be


I'll be your scapegoat, I'll be your saviour
I'm the better of two evils
I'm the better of two evils 


I want to hang all you cattle
With your VELVET ROPE,
Motherfuckers step up and get into
An orderly line.
I'll show you how to make a muscle.
It takes less strength to grin than
It does to spit on all you
Paparazzinazis


Don't try to lead me to temptation
Don't try to lead me to temptation
Don't try to lead me to temptation
Don't try to lead me to temptation
I've been delivered and I already know the way